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Avanço Sustentável: Desenvolvimento de Curativo Biodegradável para Tratamento de Acne

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Sustentabilidade

Uma equipe de estudantes do Colégio Militar de Curitiba está revolucionando a forma como encaramos o tratamento da acne. Com uma visão inovadora e comprometida com a sustentabilidade, eles estão desenvolvendo um curativo biodegradável que não apenas camufla as lesões da pele, mas também as trata de forma eficaz.

A acne é uma condição comum, muitas vezes enfrentada por adolescentes e jovens adultos, que pode ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida. O uso de curativos plásticos para disfarçar as lesões tornou-se uma prática comum, mas infelizmente não resolve o problema subjacente e contribui para a geração de resíduos não biodegradáveis.

Entretanto, a equipe liderada pelas alunas Gabriela Dupchak de Oliveira e Isabela Maria de Paula Militão, e sua orientadora, Melissa Franceschini, está desafiando esse paradigma. Elas estão desenvolvendo um curativo dérmico feito a partir de fontes naturais e renováveis, incluindo gelatina e mel de abelhas nativas, como a abelha jataí (Tetragonisca angustula).

"A ideia surgiu da necessidade de encontrar uma solução mais sustentável para o tratamento da acne", explica Gabriela. "Queríamos criar algo que não apenas ajudasse a esconder as lesões, mas também as tratasse de forma eficaz, sem gerar impactos negativos no meio ambiente", acrescentou a aluna.

Testes Eficazes

A escolha de materiais naturais não apenas torna o curativo biodegradável, mas também capitaliza as propriedades benéficas do mel. Este ingrediente, comprovadamente antimicrobiano, não só ajuda a combater as bactérias causadoras da acne, como também contribui para a regeneração da pele.

Após extensos testes, a equipe descobriu que a gelatina apresentava a combinação ideal de resistência mecânica, elasticidade e capacidade de aderência à pele. Além disso, ela se dissolve facilmente em água, facilitando a remoção do curativo.

Aprimoramento

"Estamos entusiasmados com os resultados que obtivemos até agora", diz Isabela. "Nosso curativo não só se mostrou eficaz no tratamento da acne, mas também tem o potencial de reduzir significativamente o impacto ambiental causado pelos curativos plásticos convencionais."

O próximo passo para a equipe é aprimorar a formulação do curativo para facilitar seu empacotamento e uso, bem como realizar testes adicionais para garantir sua eficácia e segurança. Com o apoio também da coorientadora, Amanda Clara Gutierrez, elas estão determinadas a levar seu projeto adiante e tornar o curativo biodegradável uma realidade acessível para todos.

À medida que avançam em seu trabalho, essas jovens pesquisadoras estão transformando a forma como tratamos a acne e também estão mostrando como a ciência e a inovação podem ser aliadas na construção de um futuro mais sustentável para a sociedade.

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Fonte: ComSoc DEPA.

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