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Projeto testa toxicidade de óleos essenciais para informar possíveis efeitos relacionados à saúde

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Durante a turbulência da pandemia da Covid-19, muitos buscaram refúgio em práticas de bem-estar, incluindo a aromaterapia e o uso de óleos essenciais. No entanto, uma descoberta recente lançou luz sobre possíveis riscos associados a dois dos óleos mais populares: cravo e canela.

Pesquisadoras dedicadas, a aluna Victória Eduarda Terra e a professora e orientadora Dra Maria José de Camargo, do Colégio Militar de Campo Grande, mergulharam profundamente nessa questão, visando garantir a segurança da população diante do crescente uso desses produtos.

O projeto criado por elas tem como objetivo realizar testes de toxicidade em óleos essenciais extraídos dos botões florais de cravo e cascas de canela (produtos mais utilizados), a fim de verificar possíveis riscos do uso desses óleos essenciais para a população.

Iniciativa que transforma

Após extensivos testes e análises, a dupla descobriu que tanto o óleo essencial de cravo quanto o de canela apresentaram indícios de alta toxicidade em concentrações relativamente baixas. Esses resultados lançaram um novo olhar sobre a segurança desses produtos, levantando a necessidade de medidas preventivas.

Entretanto, a pesquisa não para por aí. As pesquisadoras estão empenhadas em garantir que esses achados sejam traduzidos em ações concretas que beneficiem diretamente a população.

Elas defendem a implementação de embalagens mais informativas, destacando os potenciais riscos e fornecendo orientações claras sobre dosagem e formas seguras de uso.

“Essas descobertas são um chamado à ação para autoridades reguladoras e fabricantes, instando-os a priorizar a segurança do consumidor acima de tudo. E, para os consumidores, isso oferece uma oportunidade única de se educar sobre os produtos que utilizam diariamente, capacitando-os a fazer escolhas mais seguras e conscientes para sua saúde e bem-estar”, destaca a aluna Victória.

Neste momento de incerteza, esta pesquisa serve como um farol de esperança, destacando a importância da ciência na proteção da saúde pública.

“Ao enfrentarmos os desafios impostos pela pandemia, é crucial que avancemos com conhecimento e vigilância, garantindo que cada produto que entra em nossas vidas seja um aliado, não um risco oculto”, reforça a orientadora Maria José de Camargo.

Com essa descoberta reveladora, damos um passo em direção a um futuro em que a segurança e o bem-estar de todos são prioridades inegociáveis.

Que essa pesquisa, que também será apresentada na fase final da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), inspire não apenas mudanças tangíveis na indústria, mas também uma nova era de consciência e responsabilidade em relação aos produtos que escolhemos usar.

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Fonte: ComSoc DEPA.

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